quinta-feira, 16 de julho de 2015

A serra dos paulistas



Aproveitando que o frio chegou de vez e o início do festival de inverno de Campos do Jordão, fomos subir a serra mais uma vez. E que serra! Eu não sabia, mas Campos do Jordão é a cidade mais alta do Brasil. Ela tem mais ou menos 1600 metros de altitude. A estrada até lá já é uma atração à parte, coberta por muito verde, muitas araucárias e alguns pontos de cerração que tornam a chegada uma delícia. Das outras vezes que estive em Campos do Jordão, como fui com menos tempo, me contive e fiquei apenas em Capivari. Desta vez quis conhecer algumas outras atrações da cidade e adorei.
Como nossa estadia seria em Santo Antônio do Pinhal e começava só às 14h, fomos visitar o Palácio da Boa Vista em Campos do Jordão. Chegamos bem cedinho, umas 9:30h e estava tão frio lá que fiquei preocupada se aguentaria ficar todos os dias com aquela temperatura. Pura falta de costume, pois há muito não sentia tanto frio.
A construção do castelo do governo já é bem imponente do lado de fora  e o melhor está do lado de dentro, um verdadeiro tesouro: as obras de diversos artistas.
O que mais amei foi: os quadros da Tarsila do Amaral ( Retrato de Mario de Andrade, Os Operários), Ismael Nery ( Retrato de Adalgisa, 1924), Candido Portinari ( Tempestade Acalmada), o mobiliário antigo e o piso de parquet.
Este palácio foi criado para ser residência de inverno dos governadores do estado de São Paulo, mas em 1970 ele passou a ser um museu já que o uso era muito restrito. Anexo ao Palácio há a Capela de São Pedro Apóstolo que é feita de concreto armado, com um pilar e paredes de vidro e circundada por espelhos d’água. Achei a capela bem moderna e diferente do habitual.
A visitação é feita em pequenos grupos e seguida por um monitor que vai explicando um pouco das obras e as funcionalidades  dos cômodos. Como o tour é um pouco rápido, assim que acabei um e vi que já estava para começar outro, segui com eles e pude apreciar mais uma vez as obras. Foi uma delícia! Queria poder puxar uma cadeira  bem confortável para a frente de cada quadro e ficar ali horas admirando-o. Que privilégio tem os familiares e convidados do governador em poder ter mais tempo para apreciar essas maravilhas!
A visita não tem custo e fiquei admirada com a organização, conservação e limpeza do local. Estão de parabéns!
Do lado de fora há um café com uma lojinha que proporciona uma vista linda. Após a visita seguimos para Capivari e fui me esquentar tomando um chocolate quente Martin na Kopenhagen, que é uma delícia. Recomendo muito. Achei muito mais gostoso do que os chocolates quentes que são servidos em várias casas de chocolates.
Já que estou falando de chocolates, lá há uma grande variedades de casas de chocolates e experimentei vários. Na Chocolate Montanhês experimentei o chocolate quente e a casquinha de laranja coberta por chocolate, mas não gostei tanto assim. Na Araucária comprei um barra/tablete de chocolate extra milk e achei um gosto muito forte de leite em pó. Também experimentei barrinhas de chocolate ao leite com flocos de arroz e chocolate branco mesclado com chocolate amargo (achei um pouco duros). Na Cacau Show  adorei ver a cidade em miniatura feita em partes de chocolate, também gostei da barra/tablete de cappuccino, do fondue de chocolate (o que era aquilo! maravilhoso!), já o chocolate quente não gostei. Na Bruno Alves experimentei alguns bombons de chocolate entre brasileiro e belgas e gostei de vários sabores (esses são vendidos por pesagem e vc pode escolher quantos quiser),  e por último comprei alguns no supermercado Pão de Açúcar que também foram aprovados. Nada mal essa degustação!



Cidade em miniatura.



Antes de ir para a pousada lanchamos na Matinal doceria em Santo Antônio que é recomendada no Trip. O local é simples mas com um bom atendimento e preços bem acessíveis. A famosa coxinha realmente é bem gostosa, vale apena pena experimentar. Lá há também bolos recheados e um sanduíche de pão de mandioquinha que foi o que mais gostei. Suspeita para falar de pão, porque eu sou uma adoradora de pães. Repeti-o em outro dia e não me arrependi.













Chegando na pousada que sensação boa: era tudo como no site ou até melhor. Que chalé maravilhoso! Novo, decoração linda, clean e confortável. Tudo estava limpo e em perfeitas condições. Como tem que ser! Moraria nele com maior prazer! Sempre que fico num lugar agradável assim, penso o porquê de precisarmos de uma casa tão grande. Não seria mais fácil e agradável morar num lugar pequeno, integrado e clean? Voltei com a ideia de que precisava de menos do que imaginava para ser feliz.



Entrada da pousada


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Chalé.



À noite fomos jantar no restaurante Gula Gula, no centro da cidade. Já havia ido a esse restaurante outras duas vezes e gostado. Mas dessa nem tanto! Pedimos uma lasanha de berinjela ao molho sugo e filé com legumes e arroz. Achei que a lasanha poderia ter o molho um pouco mais suave e em tamanho menor para favorecer o visual. O filé estava muito bom, no ponto certo, muito bem temperado.



          Terminamos a noite em frente a lareira degustando um vinho.



Lasanha de berinjela.







Já conhecia o café da manhã desta pousada de outras estadias e ele continua o mesmo: contido. Não é aquele café de pousada que sempre imaginamos. Sempre fico pensando que o valor da diária tem haver com as instalações e com os serviços ofertados, inclusive o café da manhã quando é incluso, sendo assim, com algumas exceções, se uma diária é $ ou $$ ou $$$ espera um público $, $$ ou $$$ que tem em seu cotidiano um certo nível de alimentação. Sem contar a expectativa que a maioria tem de que o café da manhã fora será sempre melhor do que o que você tem em casa. Lógico que as pessoas não vão a um lugar apenas para tomar café da manhã, mas é previsível que elas não querem tomar um café da manhã pior do que o que ela tomaria em seu lar. Acho que com  alguns pequenos ajustes e dedicação o café da manhã ficaria condizente com o resto da pousada.

À tarde, resolvemos dar uma olhada  no evento ( a Temporada de Inverno da cidade) que estava ocorrendo na praça principal, e fiquei encantada com tamanha simplicidade e ao mesmo tempo quão grandioso era. Havia um palco e nele várias crianças se apresentavam com alguma performance,  tocando algum instrumento ou cantando, foi muito legal! Queria que tivesse esse tipo de iniciativa em cada cantinho do Brasil. Também havia barraquinhas de comidas, de artesanato e até de flores.


Santo Antônio do Pinhal.


No sábado à noite já contava com uma reserva no restaurante Confraria do Sabor em Capivari. Estava ansiosa para conhecê-lo. E que grata surpresa! O restaurante é muito bonito, com uma decoração clean e moderna. Como havia ouvido falar que o couvert era uma delícia, pedimos e diante de tanta expectativa, fiquei um pouco desapontada. Não gostei dos diversos pães e manteigas.  Mas respeito quem goste! Como pratos principais pedimos o Filet de Robalo com crosta de bacalhau acompanhado de risoto de frutos do mar e meu marido foi de Truta Assada com crosta de pistache recheada com queijo boursin e purê de mandioquinha. Ambos estavam divinos! A posta do robalo era alta, muito macia e saborosa! Ando apreciando muito o peixe robalo. Como não costumamos pedir sobremesa, terminamos esta maravilhosa refeição com um café  e pés-de-moleque que o acompanham.





O restaurante Confraria do Sabor.







O interior.



O meu.




O dele.







Com tudo dando certo, o passeio não poderia terminar de outra forma, a não ser com um maravilhoso espetáculo: a apresentação da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo regida pelo regente John Neschling e participação especial do saxofonista Simon Diricq no Auditório Claudio Santoro.
Foi minha primeira experiência com uma orquestra e achei sensacional! Adorei tudo, desde o regente explicando sobre a música a ser executada, as músicas em si, os instrumentos... Tudo perfeito! O auditório é lindo e como a apresentação começou à tarde e foi até o anoitecer, pudemos admirar várias nuances de luzes que vinham lá de fora pelos vitrais, e que deixavam o espetáculo mais bonito ainda. Saí de lá anestesiada de tanta emoção. Ainda lá pensei que adoraria poder levar pessoas que conheço para assistirem o que eu estava presenciando. Fiquei encantada com a quantidade de violinos -eram muitos- e deles saiam um som fino, agradável... Gostaria de mencionar os outros instrumentos que gostei, mas infelizmente eu não conheço os nomes.
As músicas executadas foram: Impressões Brasileiras de Ottorino Respighi, Fantasia para Saxofone e Orquestra e Choros n 6 de Heitor Villa-Lobos, Scaramouche para Saxofone e Orquestra de Darius Milhaud. Eu não conhecia quase nada sobre o maestro e compositor Heitor Villa-Lobos e depois das explicações do regente e da apresentação da orquestra, confesso que deu vontade de saber um pouco mais sobre música clássica. Achei muito interessante a ousadia que Heitor Villa-Lobos empreendia em muitas de suas obras com a incorporação de elementos populares e combinações inusitadas de instrumentos.
Queria muito ter acesso a mais apresentações como essa!
Eu não sei dizer se é por ser uma serra  paulista que deu tudo certo, mas que deu deu! A cada dia admiro os paulistas pela eficiência e por estarem serem à frente.




O maestro e os músicos.





O maravilhoso auditório.






terça-feira, 23 de junho de 2015

Jantar a luz de velas em um belo jardim



Sabe aquele dia em que você esta radiante e pensa "hoje tudo vai dar certo", e realmente dá? Foi assim que eu estava no dia dos namorados deste ano. Não sei se foi sorte mesmo ou se foi o pensamento positivo querendo que tudo desse certo. Porque tudo deu certo. O dia 12 caiu numa sexta e coincidiu com um dia em que muitas pessoas já saem. É de imaginar que a maioria dos lugares então iriam encher. O restaurante escolhido foi o Jardim Secreto e exclusivamente neste dia não estava aceitando reserva. Entendo. Num dia em que uma mesa fica tão concorrida não é admissível correr o risco de deixar uma  reservada, e o cliente não aparecer.
Tá certo que combinamos que o presente simbólico seria chocolate. Afinal estamos viciados nestas criaturinhas, mas daí ser a mesma caixa de chocolates e da mesma marca aí já é demais! Rimos até!



 Twin.



Como já previsto, o restaurante estava cheio e colocamos o o nome na lista de espera e aguardamos a nossa vez. Sem dramas! Afinal o restaurante é encantador, possui um jardim no seu redor e neste dia tinha bancos para quem quisesse esperar sentado e até mesmo pedir uma bebida enquanto esperava. Isso fez com que a espera não se tornasse penosa.
Fiquei muito feliz com nossa mesa. Ela ficava na área externa, com uma vista do jardim maravilhosa, à luz de velas e com manta disponível para se aquecer. Achei o máximo tudo isso!
Pedimos o couvert que já conhecíamos e adoramos! Desta vez escolhemos dois pratos novos e adoramos. O meu foi o bife de chorizo servido com manteiga de ervas e purê de batatas gratinado com requeijão. O bife estava perfeito, apenas oá o purê, achei um pouco artificial e não  aqueles purês caseiros feitos com pura batata. Mas não estava ruim.
A escolha do meu marido foi o risoto funghi porcini com escalopinhos de filé mignon ao molho de figos. Ele adorou tudo, e eu provei e realmente estava uma delícia. Muito perfumado.
A noite foi muito agradável, o atendimento foi ótimo. É de elogiar, porque com aquele movimento todo é muito difícil que nenhum imprevisto ocorra. As pessoas em volta me pareciam todas satisfeitas e felizes, assim como nós. Neste dia vi que o chef estava presente, reconheci ele pela foto que há no site do restaurante e ao vivo ele me pareceu bem mais jovem.

Delícia de noite!








 Risoto.



Chorizo.



A serra dos cariocas.



Aproveitando o feriado de Corpus Christi fui para Petrópolis/Araras. Já fazia um tempo que queria muito conhecer esses lugares. Então fui à prazerosa tarefa de planejar o passeio. Depois de achar a pousada que por sinal é bem recomendada no Trip, fui atrás das atrações. A principal atração da cidade de Petrópolis é o Museu Imperial, mas há também no seu entorno várias edificações que também merecem uma visita. Pude ver que lá também há parques, bonitas praças, fábricas de cerveja para fazer degustação e uma rua destinada a compras de roupas. Acredito que deva ter outros cantinhos escondidos bem interessante, mas esses são os mais populares.
Seguimos numa bela manhã. Bela mesmo! O dia estava fresco e com um céu maravilhoso! Antes de chegar até o centro, paramos no Palácio Quitandinha, que foi construído em 1942 pelo mineiro Joaquim Rolla para ser o maior cassino da América do Sul. Agora uma parte deste Palácio pertence ao SESC Rio. É uma construção belíssima e rodeada por uma área verde que o deixa mais bonito ainda. Gostei bem deste local passaria boas horas naqueles gramados lendo um livro, conversando e quem sabe até fazendo um piquenique. Por que não?










Seguimos em direção ao centro da cidade. Era feriado neste dia, por isso não havia trânsito e foi bem fácil  se locomover. Como o museu só abria às 11h passamos na tão famosa Rua Teresa - a rua que possui várias lojas de roupas. Lá você encontra muitas malhas e tricos.
 Chegamos ao Palácio Imperial! Já havia uma boa fila nos aguardando, foi entrar nela e esperar. Poderiam vender os ingressos pela internet, afinal eles já possuem um site muito bem feito e interativo. Com relação ao custo dos ingressos: é bem acessível e há vários incentivos para que os moradores/escolas visitem o museu. Achei isso bem legal!
Este palácio era a residência de verão do imperador Dom Pedro II e sua família. Ele foi construído entre 1845 e 1862. Está muito bem conservado!
Ao redor do museu há um grande jardim, formado por imensas árvores, que deixam o lugar com muita sombra e frescor. Para mim que adoro árvores, foi um paraíso.
Para entrar, é preciso colocar uma pantufa e deixar os objetos maiores no guarda-volumes.  Já nos primeiros cômodos fiquei impressionada com a grandiosidade do prédio e a beleza de algumas peças. Um dos primeiro quadros que vemos é o que mostra a árvore genealógica da família imperial brasileira. É legal para lembrarmos de alguns nomes e nos atualizarmos de outros.



Os ingressos.



Eu e a família real.



Lindeza.










Das peças e cômodos que mais gostei vou apenas citar alguns:
As imensas janelas e portas;
A sala de visitas da Imperatriz Tereza Cristina: toda coberta de papel de parede vermelho e com um enorme espelho com uma maravilhosa moldura;
Os vários quadros que mostram o Imperador Dom Pedro II - ele era um homem muito bonito, forte com porte de rei:
As robustas molduras dos vários quadros pelas paredes;
Os detalhes dos móveis ( há uma cristaleira na sala de jantar e um espelho com moldura de anjos de porcelana que fica em um dos quartos que são deslumbrantes);
As carruagens que ficam no espaço externo.
Em um dos cômodos há uma loja onde são vendidos suvenieres. Gostei das taças de vinho e dos lápis com uma coroa na ponta.

Na área externa do museu há uma cafeteria/bistrô que se chama Duettos. Gostei muito de lá. Atendimento cortês e opções de refeições como a massa recheada que pedi e que  estava muito boa. O chocolate quente também estava uma delícia. E o lugar é um charme





Eu adorei ter conhecido este palácio e pretendo voltar com certeza

Após esta visita, fomos conhecer A Catedral São Pedro de Alcântra, as várias praças do centro a a rua Koeller com seus casarões maravilhosos. Há muitas coisas para serem vistas. Precisaria de mais tempo.


Foi então que rumamos para a pousada Canto dos Tangarás que fica em Araras ( um bairro de Petrópolis). Estava apreensiva para conhecê-la. Já havia reservado há algum tempo o chalé da montanha e nesse intervalo entre a reserva e a viagem, visualizei algumas fotos disponíveis na internet e já não estava apreciando muito a decoração do quarto, além de descobrir algumas coisas que me preocuparam. Como por exemplo uma opinião bem recente no Tripadvisor de que havia mofo nas cortinas. Como sou muito alérgica liguei uns 3 dias antes de ir  para checar esta informação e se fosse o caso recomendar que alguma providência fosse tomada. A atendente nos tranquilizou dizendo que já sabia do ocorrido e que já tinha sido resolvido.
Mas para nossa surpresa estava tudo do mesmo jeito ou até pior do que o comentado no site de viagem. Ligamos para a recepção para ver se tinha outro chalé disponível, mas estavam todos ocupados. Enfim esses contratempos atrapalharam um pouco a estadia. É uma pena porque a pousada fica numa área muito privilegiada, com uma bela vista e muita natureza.



Vista linda.




domingo, 21 de junho de 2015

Cakes





Quanto mais eu tento cozinhar mais eu admiro quem tem técnica e talento na  arte de cozinhar. Meu Deus, como é difícil fazer algo perfeito na cozinha!
A maioria diz que sabe cozinhar, mas será que sabe mesmo? Não sei não, mas cozinhar algo formidável, saboroso, perfeito acho que são poucos que sabem. Me parece que há tanta técnica envolvida, tanta experiência, tanta dedicação e algo que não sei se acredito que é o tal do feeling. (Às vezes me parece que essa característica  vem do DNA; ou se nasce com ela, ou não), que fica difícil acreditar que todos possuem tudo isso.  Fazer algo mediano não deveria credenciar ninguém a dizer que sabe cozinhar. Esta qualificação deveria ser reservada só aos melhores. Precisamos encontrar outro termo para os "aprendizes" de cozinheiro.
Incluída na arte de cozinhar existe a arte de fazer bolos. E dentro dessa, ainda podemos encontrar os bolos simples. Aqueles sem recheio, sem calda, sem artifícios e atrativos óbvios. Apenas um simples bolo. Ingenuamente, achamos que eles parecem fáceis. Mas não o são. Para serem perfeitos precisam ser saborosos e bonitos. Eles desempenham uma tarefa árdua: serem atrativos e gostosos sem "apelarem"
E eis que esse é um dos meus maiores sonhos: fazer bolos simples perfeitos! Lógico que amo todos os outros bolos. Mas estes me encantam. Além de serem versáteis, podendo ser usufruídos todos os dias. Que privilégio seria poder ter todas as manhãs um pedaço de um bolo simples e perfeito, com um xícara de café.
Em busca desse sonho, a tempos venho tentando, através de blogs e livros, fazer bolos simples. Minha mais nova incursão nesta busca foi através de um livro em inglês. O " What to Bake  e How To Bake It" de Jane Hornby.






Ele me encantou! É tão lindo que pode ser usado como artigo de decoração. Mas não foi só a estética dele que me chamou a atenção. Ele é muito didático, muito visual. Em todas as receitas há inúmeras fotos e explicações. Lógico que dá mais trabalho ter que procurar diversos termos culinários em inglês, que, óbvio, não aprendemos no curso de idiomas. Até confesso que foi prazerosa essa busca. Sem dramas!
Já consigo ver uma evolução nos meus bolos, estão mais saborosos, visualmente mais bonitos e diversificados. Agora consigo diferenciar um bolo caseiro de um industrial e dos caseiros aprecio mais os que são feitos com manteiga em vez de óleo, os de chocolates percebo o tipo de chocolate usado, dou valor a uma fava de baunilha em vez de essência e tantos outros detalhes que agora vejo a importância.
Antes de falar da primeira receita testada deste livro, preciso comentar que tenho uma tendência a quase sempre mudar alguma coisa na receita. Não sei o que é, parece uma força que toma o meu pensamento e as minha mãos e me tira do caminho traçado. Hehehe! Por mais que eu planeje seguir fielmente uma determinada receita, sempre tenho uma ideia mágica que pode por tudo a perder.
Não digo que o primeiro bolo que fiz deste livro foi um fracasso. Pelo contrário, ele ficou bom e bonito. Mas como sou bem exigente para bolos ainda estou esperando o que desejo. O problema dele foi que ficou esfarinhando. Lógico que a culpa pode ter sido minha, afinal mais uma vez alterei a receita. Lá pedia pasta de baunilha e coloquei o extrato (onde acha pasta de baunilha, pelo amor d...!) Também tive a bela ideia de deixar o bolo mais saboroso e resolvi trocar os 300 gr de buttermilk por uma garrafinha de leite de coco. Pannnnn!
Ficou muito gostoso, mas como já disse, ao partir ele esfarinhava.
Prometi então, que na próxima vez não iria alterar nadinha de nada.







O bolo


Seguindo o curso da vida, bem que chega um novo fim de semana e a hora de fazer outro bolo. Desta vez o escolhido foi o de laranja e amêndoas. Comprei tudo que pedia e lá fui executá-lo. Desta vez segui o script e o bolo ficou pronto. Com a expectativa lá em cima, por causa da tal farinha de amêndoas. Afinal nunca tinha feito um bolo com esse ingrediente. Foi decepcionante! Ele tinha um gosto amargo e nada lembrava amêndoas. Ficou muito oleoso e socado. Vai ver é o estilo do bolo. Sei lá. Só sei que não aprovei.
Lógico que o marido disse que tinha ficado bom e tal e ganhou o bolo quase que inteiro.







O bolo


O terceiro da saga: bolo de gengibre. Com quase tudo na mão, ou seja, na bancada da cozinha - digo quase porque um dos ingredientes foi impossível de conseguir: o tal do Black Treacle (uma espécie de xarope de cor bem escura que foi substituído por mel) - fiz então o bolo. Cresceu, ficou lindo e tal, mas o sabor... não me agradou. Consegui sentir o gosto do óleo e cheguei a conclusão que não gosto da textura de bolos feitos com óleo. Parecem ser feitos de plástico  não esfarinha nem um pouco.  Acho que esfarinhar um pouco faz parte. Que saudade do primeiro! Quanto ao sabor de gengibre, (como fiquei com medo de ficar forte demais, coloquei menos de um terço de gengibre cristalizado que a receita pedia) e ficou bem suave o gosto. Não sei se teria melhorado se tivesse colocado a quantidade que pedia, porque neste caso foi uma questão de gosto mesmo.







O bolo


Em breve retorno para compartilha meu desempenho com este livro que está sendo o meu xodó neste momento.
Quando eu fizer um perfeito posto a receita para quem quiser tentar.

Aniver




Este ano fui comemorar meu aniver em um shopping. E foi num shopping que gosto muito e que me traz boas lembranças. O Barra Shopping. Para não ficar cansativo andar no shopping o dia inteiro e depois voltar para casa, resolvemos ficar na Barra da Tijuca, já que o shopping é lá. Foi uma delícia, afinal adoro perambular horas e horas pelas lojas. 
O hotel que escolhemos foi o Link Stay da rede Promenade. O hotel é novinho, moderno, bem decorado e muito bem localizado. Achei que foi uma ótima escolha.



O hotel.



O quarto.


Lógico que deixei para escolher o meu presente principal no shopping. Mas também achei coisas bem legais e a lista era longa.
Aproveitei para conhecer o Village Mall, que é um luxo só e é pertinho. Mesmo lá sendo um lugar de lojas de alto padrão há lojas interessantes como uma farmácia chamada Discover que tem muitos itens de perfumaria e coisas para cabelo, tem também uma Sephora enorme que dá para passar o dia inteiro lá, tem uma  Zara Home com itens incríveis para casa e a Livraria Saraiva com uma decoração linda e uma seleção de livros bem legais, (também dá para passar um dia lá). Encontrei um livro que estava querendo e só estava encontrando pela internet, o Microbiologia para Colorir. Também me encantei com uma maravilhosa xícara na Zara Home. Estou amando comprar xícaras de café, chá e expresso, de vários tamanhos, formatos e  materiais. Novo vício.
Também encontrei os "meus vermelhos", já havia tempo que estava procurando um batom e um esmalte vermelho para chamar de meus. Achei! A cor ficou ótima no meu tom de pele. É incrível como há tantas variantes de vermelho!






Quanto às doçuras, não deixei de visitar a nova loja de chocolate da Lindt e de experimentar os macarrons do Paradis, que me deixaram encantada. Vários sabores e todos uma delícia atrás da outra. Só não gostei do chocolate quente  e da torta  da Chez Bonbon.

Quanto aos dois dias de shopping, parece incrível, mas foram poucos! Por mim passaria uma semana. Faltou tempo para olhar algumas coisas.. Queria ter passado horas nas duas maiores livrarias do shopping. Ter experimentado o expresso  do Café Suplicy  e comido no Gula Gula. Ficou para próxima.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Jantando no Jardim...


Jardim Secreto





Já estava para vir a este restaurante há um tempo. Foi uma dica de uma amiga. Adorei tê-lo conhecido. Ele fica a alguns minutos do centro de Penedo- RJ, em uma casa localizada em um terreno alto e rodeada por árvores e um jardim muito bem cuidado. Do lado de fora, não há estacionamento próprio mas dá para parar com tranquilidade  próximo à rua, pois fica ali um funcionário auxiliando os clientes a estacionar e recepcionando quem chega. O chef se chama Fabiano de Almeida e acho que não estava nesse dia.
Nossa  mesa estava num local bem agradável. O garçom era gentil na medida certa. O ambiente interno é bem agradável e oferece uma vista do jardim que é um caso à parte.
O cardápio é bem completo, tem desde massas, carnes, peixes e até saladas.
De entrada pedimos o Queijo de cabra gratinado com molho de tomates e pães. Muito gostoso.


 Esqueci de tirar foto antes de comer, mas tá valendo!



Já de prato principal eu pedi o Pintado Madras  que é o peixe ao molho de curry com leite de coco, pimentões e especiarias acompanhado de gratin de aipim e manga grelhada. Adorei e não me lembro de já ter comido um peixe tão saboroso e rico em aromas e temperos. Uma delícia!


             A foto não condiz com o visual e com o sabor.


Meu marido pediu o prato que se chama Leitoa Embriagada que era um pedaço de leitoa  desossada  acompanhada de batata assada mais molho de cachaça com mel de engenho. Ele estava ansioso para experimentar este prato. Provei um pouco do prato e nossas opiniões foram unânimes. A carne da leitoa não estava tão fresca e sem a crocância  característica deste prato. Parecia que a carne já tinha sido preparada já a um tempo.









Amando meus biquinis



Neste ano descobri uma marca de biquini que estou amando. Ela consegue reunir estampas lindas, qualidade nos materiais, conforto e um caimento perfeito. É a Vix Paula Hermanny. Ela também possui uma marca com uma proposta mais jovem que é a Sofia By Vix.
Acho muito importante num biquini que o material seja de qualidade, porque se não, o conforto é comprometido. Quem nunca comprou um biquini que tenha pouca elasticidade e ele corta nossa pele ao amarrar? Outra coisa legal é que podemos comprar pelo site e escolher as peças separadas, assim podemos escolher a parte de cima de um tamanho e a de baixo de outro.
Desta vez comprei um modelo de calcinha de amarrar e um sem amarração e pude constatar que apesar da praticidade que o de amarrar oferece podendo ajustar a seu gosto achei que as alças soltas na altura do quadril dão a impressão de que ele é maior uma vez que não vemos nitidamente a delimitação do quadril ou seja, onde ele termina. Estou gostando mais do segundo modelo.



Esse onça e rosa da Sofia by Vix.



Esse vermelho e branco da Vix.