quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

O meu Book Friday




Neste último Black Friday resolvi fazer um Book Friday, já que a Amazon estava com ótimas ofertas. Aproveitei para comprar alguns livros que já estava querendo e outros que achei interessantes. 
Os preços estavam sensacionais. Queria o segundo volume da trilogia de Lira Neto sobre Getúlio e acabei comprando os três, que saíram pelo preço de um. Ou seja, paguei apenas 57,70 por toda a coleção.
Rindo, eu? De orelha a orelha! 
Ao todo comprei 7 livros, sendo 6 com um excelente desconto. Apenas o Color Me Beautiful não tinha desconto, mas entrou na roda porque o queria fazia tempo e não encontrava para comprar.
Desde nova sempre gostei de livros e, em uma determinada época, resolvi que teria uma biblioteca em casa. Desde então comecei a comprar todo tipo de livro, de coleções de clássicos a livros usados em sebos. Estava determinada a acumular o quanto eu conseguisse pela vida inteira.
Aí veio a globalização, as ideias foram circulando mais rápido e uma hora eu lia os ecologistas defendendo menos consumo, outra  os jornais decretando a todo momento o fim dos livros devido ao surgimento dos e-books, outra os mais antenados  mundo afora incentivando o compartilhamento de itens, outra o comércio de usados na internet que te ajudava a se livrar daqueles livros que você não gostava tanto. 
Foi então que me rebelei e, bem antes de Marie Kondo surgir e passar o rodo da arrumação, eu mesma resolvi que não teria mais biblioteca nenhuma em casa. Que aquela ideia não se sustentava no meu mundo e que era um trambolho a mais em casa. E comecei a me desfazer primeiro daqueles que tinha certeza que não iria ler novamente, depois daqueles que não iria ler nunca e estavam lá apenas ajudando a compor a cena. Enfim fui feliz até hoje com esta resolução. Agora tenho bem menos livros e tento me policiar para não comprar demais. Me sinto feliz quando levo vários livros no sebo perto de casa e depois do rapaz avaliar consigo trazer um ou dois. Sinto que estamos todos ganhando. Também fiz doações a colégios e vendi alguns no Mercado Livre. Já passei em revista todos os que permaneceram aqui em casa e só ficaram aqueles que lerei ou que adoro. Tenho mais ou menos 200.
O problema é que a conta não fecha, sempre adquiro novos numa velocidade maior do que eles saem da estante.
Acho que o prazer de trazer um livro para casa vem da sensação de que estou estocando momentos bons, que começam no instante em que eu os adquiro e permanecem na intenção de lê-los no dia seguinte. Mesmo que este dia seguinte demore alguns meses.



Preços: Clarice 33,90/ Getúlio 57,70/ Segredos de Paris 4,90/ A história do mundo 12,90/ Larousse dos pães 40,90




Preço: 55,90

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Getúlio






Neste momento acabo de ler o primeiro livro de uma série de três do jornalista e escritor Lira Neto, sobre o presidente do Brasil que mais ficou no poder: Getúlio Vargas.
Não sei exatamente como começaria este post se ainda estivesse a umas 10 páginas do final do livro. Com certeza não seria com a decepção que estou sentindo agora. A decepção, lógico, é pelo ocorrido na história do país e não pela leitura do livro, que por sinal é formidável.
Todos que já estudaram história do Brasil no colégio já sabem dos períodos em que nosso país foi governado por Getúlio, mas o que mais me impressionou foi que só me dei conta da gravidade quando Lira narrou em detalhes aquele fatídico dia 3 de novembro de 1930.
Fiquei o livro quase que inteiro entretida em conhecer como fora a vida daquele menino do interior do Rio Grande do Sul, suas peculiaridades de ser filho de um bravo militar, de viver em uma região onde os homens são mais "valentes", de ser um destacado acadêmico de direito, doce e introspectivo, ou seja, humano. Com isso, me esqueci do que estava por acontecer.
Foi um baque, estou sem palavras! Estava adorando este personagem quase fictício, já pensava em quantas vezes iria citá-lo quando quisesse exemplificar uma atitude que me lembrasse as suas. Não dá para acreditar que aquele homem que já estava admirando depôs Washington Luís através de uma revolução. Tinha de haver uma outra forma de se resolver suas demandas que não fosse essa.
Enfim, essa é a nossa história. Ela contribuiu para sermos o que somos hoje como país. Acontece igual a todos nós, somos o resultado do que passamos ao longo da vida.
Além disso, alguns atos ocorrem  devido o levar dos ventos, a corrente de ar passa e te leva sem que você consiga se erguer e mudar a direção.  Isso é o que diferencia homens de atitude e à frente de seu tempo. Eles não se dobram jamais.
Recomendo demais esse livro. Já encomendei os outros 2 e estou ansiosa para saber em detalhes o que vem pela frente.  Sei que coisas boas podem surgir. 
É essa tal esperança que não nos deixa esmorecer.






Mais uma xícara por favor!

Eu sempre gostei de café, isto é um fato! Não sei dizer exatamente o que faz alguém gostar de café. Não sei se é o hábito que se adquire desde pequeno, ou uma determinada sequência de letras do nosso DNA ou supostamente porque é uma bebida agradável... Ainda não tenho o veredicto final sobre isso, mas para mim não importa mais saber de onde vem minha adoração.
Eu o adoro e pronto!
Mas, claro, tem regras. Não é assim de qualquer jeito. Tem que ser fresco, tem que ser quente, a xícara não deve estar fria para não esfriar o café, com 3 gotas de adoçante líquido, não pode adoçante em pó, não pode açúcar, na garrafa nem pensar, a xícara tem que ser adequada à quantidade, nada de pingos de leite, dou preferência ao arábica...
Por já possuir três cafeteiras em casa eu não achava razoável adquirir mais uma. E foi por isso que não me animava a comprar uma da Nespresso. 
Pobre de mim que não sabia o que estava perdendo! 
Lógico que eu já a namorava de vez em quando e até já tinha experimentado algumas cápsulas. Mas era sempre naquele ambiente de comércio, com toda a pressão do vendedor em saber se havia gostado, se levaria...
O ideal seria poder experimentar num local tipo cafeteria, com calma, podendo comentar com quem esta com você e até quem sabe degustar mais de uma cápsula para ver a diferença que há entre elas. 
Sei que esse ideal tem um custo e que tudo é agregado ao preço final. Mesmo assim acho que valeria a pena ter tido essa experiência. Talvez não tivesse adiado tanto a compra dessa belezinha.
Enfim comprei-a. E para compensar um pouco a demora adquiri junto um Aeroccino. 
A minha é uma Inissia branca que é pequena sim, mas linda e ideal para acompanhar mais duas primas na bancada da cozinha.







Ela veio acompanhada de 16 cápsulas que achei uma ideia boa, pois assim que abri já podia degustar o café. 
Apesar de 16 cápsulas parecerem razoáveis, como aqui em casa tenho um marido que adora café também, imagina a disputa que foi a cada preciosos 40 ml!
Era uma bicada minha outra dele e já acabava, hehehe.
Foi assim ao longo da semana. 
Queríamos experimentar os sabores de que dispúnhamos para saber quais iríamos recomprar (sei que não existe esta palavra, mas ela me é tão útil e tão autoexplicativa que uso assim mesmo).
Fiz até anotações a cada cápsula tomada:

                   



As cápsulas são vendidas no site e em algumas poucas lojas físicas. Minha opção foi pela internet e entregaram bem rapidinho.
Como cada sabor é vendido com 10 unidades é legal saber mais ou menos as que mais agradam para não pedir um sabor que não seja o seu gosto.
Por exemplo já senti que não sou muito chegada àquelas que são frutadas ou florais. 
Agora com um estoque de cápsulas, espero que degustemos com mais tranquilidade, apesar de achar que a quantidade ideal de cada porção para mim seria de 60 ml. Sempre que termino fico com a sensação de que faltaram mais uns dois golezinhos.
Continuarei fazendo minhas anotações para futuras compras. Afinal, aqui, estamos todos viciados literalmente nestas pequenas criaturinhas fantasiadas de café!