domingo, 1 de maio de 2011

1822 e A Resposta



Estou adorando estudar História do Brasil. Acho que história, português e inglês temos que, de vez em quando, dar uma revisada. Pois são matérias muito extensas e que com o tempo vamos esquecendo. Bem, já fazem dois meses que acabei de ler "1822", o último livro do Laurentino Gomes. A narração é ótima e nem de longe lembra um " livro de colégio". E como estou estudando História do Brasil com o  livro: "Brasil: uma História" do Eduardo Bueno, que também tem a característica de não ser um "livro de colégio", estou associando vários fatos do livro do Laurentino com o do Bueno. Estou encantada! Do jeito que eles contam parece uma fábula.  Muitas coisas estou relembrado, outras estou tomando conhecimento pela primeira vez.

O livro conta como o Brasil, antes de 1822, com tantos escravos, pobres e analfabetos (de cada dez pessoas, uma só sabia ler e escrever) conseguiu se tornar independente, e mostra os personagens mais importantes dessa saga. Ou como Bueno diz na capa: "Como um homem sábio, uma princesa triste e um escocês louco por dinheiro ajudaram D. Pedro a criar o Brasil - um país que tinha tudo para dar errado"







Também terminei o livro "A Resposta" de Kathryn Stockett, que, por sinal, amei. Incrível como um livro pode ao mesmo tempo te distrair e ensinar. Pois foi isso mesmo! Ao ler este livro, sentia que as personagens eram reais, que elas estavam me contando suas histórias, como se fosse um amigo que nos contando uma história. O livro trata da relação de mulheres em uma época em que as relação entre as pessoas não eram tão iguais como hoje. É incrível que, em pleno séc XX, o país que temos como exemplo em quase tudo ainda tratava seus habitantes de forma tão preconceituosa. Me refiro ao Estado Unidos, a que tanto admiramos. É inacreditável que um país tão avançado tenha demorado tanto para tratar seu próprio povo como iguais. Me interessei pelo assunto segregação. Quero procurar saber mais sobre esse assunto. Realmente eu não sabia que ela tinha durado até mais ou menos 1960. Meus Deus, isso foi outro dia!
Fora isso, há histórias de pessoas lindas, que sabem tratar o próximo com amor e respeito.