Assisti a alguns filmes nas últimas semanas. Uns indicados pela crítica, outros vi por curiosidade e outro por falta de opção.
Começando com "Os Infratores", um filme denso, violento e que amei demais. Achei que o diretor conseguiu imprimir muito bem a alma das personagens. No começo do filme já me sentia íntima deles. Você até tenta tomar partido por uma ou outra personagem, mas é difícil se decidir, ou melhor, a cada momento estamos ao lado de uma. Diante de tantos filmes com apelos comerciais, achei que uma estória sobre uma família de comerciantes de bebidas alcoólicas durante a lei seca nem fosse sair na telona. Vê-lo foi uma grata surpresa. Apenas o titulo não gostei tanto. Preferiria o titulo original: Lawless (Fora da Lei). Este eu recomendo.
Saindo de um trio de irmãos contraventores para um trio de amantes idem: "Selvagens". Aqui sai o "álcool" e entra a maconha. O trio de amantes é composto por dois amigos e pela bela e excessivamente bronzeada Blake Lively. Para falar a verdade só fui assistir o filme pelo apelo da estória: dois jovens que mantém um negócio clandestino e dividem o amor pela "Blake Lively". Ou melhor, acho que fui mais pela atriz. Me dei mal. O filme é um desastre. Quase não consegui ver até o final. De selvagens não tinham nada. A narração da atriz durante boa parte do filme foi muito ruim. Mas para não dizer que o filme todo foi péssimo, salvo a atuação de Benício Del Toro, Salma Hayek e John Travolta. Não eram os principais, mas para mim foram os destaques.
Para Sempre é o nome do próximo filme. A estória é sobre um casal apaixonado, e a esposa sofre um acidente e perde a memória. O jovem tenta a todo custo se reaproximar da esposa, mas isso parece uma tarefa muito difícil. Não gostei do filme. Os atores principais não parecem ter química. A personagem que faz a esposa, trata o marido a todo tempo com excessivo desprezo. E o final como sempre cheio de clichê.
Levada pela crítica, assisti " Procura-se um amigo para o fim do mundo". Não rolou. As personagens principais parecem no início até bem sensatas em suas ações, diante da inevitável notícia do fim do mundo. Isso porque todos os outros fazem loucuras, já que não viverão por muito tempo. Mas depois vemos que eles são assim meio que desligados do mundo. Foi um martírio chegar até o fim vendo esses personagens sem nada pra contar.
Como já tinha assistido a alguns filmes dos quais não tinha gostado, resolvi alugar um para me divertir. E foi isto o que aconteceu com "Os Mercenários II". Foi bem legal assistir um filme não esperando muito dele.
Para terminar, " O Poder e a Lei". Gostei muito do filme. Já estava tão acostumada a ver o Matthew McConaughey na revista Caras, sempre na praia, todo bronzeado e sem camisa que não imaginei vê-lo fazendo um filme sério. Nunca tinha visto um filme sobre esta perspectiva: a vulnerabilidade de um advogado. O mais comum é vermos super advogados, infalíveis ou quando falham é sempre por um objetivo maior: a defesa de seus clientes a todo custo. Em O Poder e a Lei um advogado que se acha infalível, torna-se vulnerável diante de um cliente que o deixa encurralado. Ao defendê-lo a todo custo, ele verá que uma causa ganha nem sempre é a melhor alternativa.
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